Recém-livre da franquia Crepúsculo, Kristen Stewart mostra um novo lado de si mesma na adaptação de Walter Salles do filme de Jack Kerouac ‘On The Road’. Como Marylou, a companheira de espírito livre de Sal Paradise e Dean Moriarty, ela perde roupas e inibições em igual medida. Ela conversou com Kyle Buchanan.
Marylou é obviamente muito diferente da Bella de Crepúsculo. Mas ela é também diferente de você?
Você não seria atraído para um projeto se você tivesse que fingir. Eu não sinto como se estivesse pisando fora de mim quando eu estou interpretando as personagens, e até mesmo quando é realmente diferente da versão aparente de quem eu sou, eu sempre estou em algum lugar bem lá no fundo.
Você está menos reservada depois de fazer um filme como este, em que você realmente tem que despir-se em todos os sentidos?
É engraçado: entre paredes, você acha que está protegendo a si mesmo, mas você começa a viver menos. Se você está se escondendo atrás de uma parede, então você não pode ver sobre as coisas. Você está privando-se de muito se você está tentando ser muito consciente do que você está expondo. Se você sentir que alguém coloca essa parede abaixo, deixe-os. Essas são as pessoas que você precisa encontrar na vida, ao invés de pessoas com quem você é apenas confortável.
Neste ponto, você está mais atraída por filmes indie do que blockbusters?
Eu não me importo de fazer filmes grandes, porque você começa a ser meio vadia e reclamar com os outros. É sobre o que está impedindo de ser capaz de realmente sentir isso. Mas então, no final do dia, você pode ser um ‘quarto em branco’, pois a coisa toda sobre ser ator é que você tem que ter imaginação.
Patti Smith sugeriu recentemente que você interpretasse-a na versão cinematográfica de Just Kids, e eu sei que você amou o livro.
Isso teve um efeito muito semelhante em mim como ‘On The Road’ teve. Eu nunca vou ser o tipo de pessoa como Patti Smith, que tem que tem essa constante compulsão para criar, mas você se sente diminuído de alguma forma, [depois de lê-lo!], você é como, “Deus, eu tenho que reconstruir a mim mesma de novo! Preciso realmente usar cada segundo! Por que eu estou sentada, sempre?”
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