sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Nova entrevista de Kristen para Marie Claire (Australia)


“Felizmente nunca me foi dito que eu precisava de um príncipe encantado ou algo mais do que o que eu já tinha em mim”, ela defendeu. “Você tem que encontrar o seu próprio caminho na vida. Eu não sou um material a ser resgatado.”

“Eu estou meio que entediada agora”, confessou ela [falando sobre 'o que virá a seguir'] “Eu quero trabalhar em algo e talvez isso não tenha que ser um trabalho de atuação. Eu tenho que sair com meus cachorros e minha família e, para ser honesta com você, eu ainda ando morrendo de sono. Eu trabalhei por 2 anos consecutivos, literalmente, desde Eclipse. Mas eu estou ansiosa agora. Eu quero fazer alguma coisa.”

Sua primeira tentativa de redefinição de sua carreira veio em setembro [data de lançamento na Austrália], estrelando a adaptação para o cinema de Na Estrada, de Jack Kerouac.

Lembrando que ela não precisa trabalhar de novo para o resto de sua vida, ela sorriu e disse: “Sim, eu sei. Eu estou em uma posição louca que eu poderia fazer o meu trabalho de graça, e isso é algo que muitas pessoas dizem, mas eu realmente quero isso. Mas você precisa querer isso ou então não valerá a pena fazer.”  
Essa ética do trabalho pode ser largamente atribuída à sua educação. Criado por pais da indústria, ela fazia sua lição de casa nos bastidores dos programas de TV de seus pais, onde o pai John Stewart trabalhou como gerente de palco e sua mãe, Jules Mann-Stewart – originalmente de Maroochydore, Qld, Austrália – como uma supervisora de roteiro.

“Meus pais realmente trabalham duro. Eles fazem filmes. Eu realmente os admiro por causa disso, e sempre quis fazer filmes e ser uma parte disso. Eu não sei o que eu estaria fazendo se eu não fosse uma atriz.

“Na minha infância, meus pais não foram muito rigorosos. Eles me deixaram ser quem eu queria ser. Não é como se minha mãe sempre se sentasse e dissesse: ‘Você precisa ser você mesmo, Kristen’ ou ‘Não tome qualquer porcaria, Kristen’, embora ela tenha me dito isso algumas vezes”,
ela lembrou, rindo.

“Eu pensava que era adulta quando tinha tipo, 12 anos. Eu não sei por quê. Eu nunca fui complacente. Eu não fui criada assim. Eu sou a caçula da minha família e sempre senti que tinha que cuidar dos meus irmãos. Eu sempre fui uma pessoa preocupada. Eu nunca fui aquela garota que não dá a mínima para nada, mesmo quando eu estava no jardim de infância.”

Stewart admitiu que tem lutado com a atenção que a fama lhe trouxe.

“Sou particularmente estranha, porque eu não gosto mesmo de ser analisada”, ela revelou. “Um monte de atores amam e adoram sair e, literalmente, fazendo disso uma atividade. Eu odeio isso.”

Ela passa pouco tempo em frente ao espelho, deixando isso com uma equipe de preparação de seis membros para fazer com que fique pronta para o tapete vermelho. “Eu especialmente não aprecio o processo, para ser honesta. Eu tenho um monte de amigos atores que amam se preparando para algo apenas porque eles sentem meio que importante. Eu não me identifico com isso. Mas estado aos olhos do público, é esperado de mim uma boa aparência e eu entendo isso.”

Este ano, Stewart assinou como o rosto do novo perfume feminino da Balenciaga, Florabotanica. Em alguns aspectos, é obvio que sua obscura rebeldia caiu muito bem com o estilo da marca da alta moda.

“Essa foi uma das coisas que me senti bem. Eu sou um grande fã do mundo da moda, agora que eu tenho permissão para ser uma parte dela, mesmo que às vezes eu nem saiba o que estou vestindo.” Ela disse, indicando a sua escolha atual de jeans e uma camisa desbotada. “Mas sempre que eu colocar algo da Balenciaga eu estarei como, ‘Oh, isso se parece com Balenciaga!’ Você pode ver isso, você pode distinguir isso em uma prateleira.”
Fonte | Via e tradução

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