quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jose Rivera conta como foi escrever o roteiro de "On the Road"

Jose Rivera, roteirista porto-riquenho concedeu uma entrevista via e-mail ao jornal O Globo e contou como foi escrever o roteiro do filme ‘On the Road‘. Confira:

“On the road”, a adaptação de Salles para o romance homônimo de Jack Kerouac (1922-1969), foi roteirizado por Rivera, repetindo uma parceria iniciada na cinebiografia do jovem Che Guevara. A primeira cópia do filme, estrelado por Sam Riley, Garrett He$e Kristen Stewart, só fica pronta no fim do ano. Seu futuro nas telas, ainda não divulgado, está não mãos de seus produtores, entre eles Francis Ford Coppola.

- O processo de escrever “On the road” foi o exercício de criação de intimidade com , sua prosa, seu tempo e seu mundo. Para roteirizar o filme, tive que mergulhar na obra de seus colegas beats e conhecer a política, a cultura, a moda e a arte do período (os anos 1950) em que eles escreveram – conta Rivera, em entrevista por e-mail ao GLOBO.

Ligado ao teatro desde 1983, quando estreou na produção de “The house of Ramon Iglesia”, Rivera tirou de sua dobradinha com Salles elementos para sacar o script de “Celestina” do papel. Prevista para 2012, a produção é estrelada por Sona Tatoyan, $americana mais conhecida no teatro do que nas telas, com quem Rivera filmou o curta “The tape recorder”.

- Antes de conhecer Walter, eu já havia escrito roteiros, mas nenhum foi produzido. Trabalhando com ele em “Diários de motocicleta”, aprendi o que sei hoje sobre elenco, filmagem, montagem e regras de mercado. E aprendi a ser educado em momentos de pressão – diz Rivera.

Na trama de Celestina, Sona vive uma jovem grávida que sai em busca de uma família. Bill Pullman, de “Independence Day”, também atuará no longa.

- A cruzada de Celestina faz referência à nossa própria necessidade de pertencimento a uma comunidade – diz Rivera, que incorporou ao roteiro questões inerentes à sua herança cultural. – O principal papel masculino de “Celestina” é Anibal, um porto-riquenho que, como eu, vive nos EUA, tendo construído sua carreira por lá. Eu falo espanhol. Ele, não, como muitos latinos que vivem em solo americano. A partir dele, quero fazer do filme um veio para discutir a alienação de identidade.

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